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P.S; A parte dos pinguins refere-se a um trabalho do qual fui incumbida para o infantário da Lagartinha: fazer um pinguim...What?? Mas como é que se faz um pinguim??
quinta-feira, 26 de abril de 2012
O meu dia e a perspectiva do fim de semana em imagens:
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P.S; A parte dos pinguins refere-se a um trabalho do qual fui incumbida para o infantário da Lagartinha: fazer um pinguim...What?? Mas como é que se faz um pinguim??
Porto: o rescaldo...
De volta após 3 dias na Invicta!
A Lagartinha adorou.!
Ao fim de 6 anos fora daquela cidade em que vivo submersa no caos da Capital, ao regressar ao Norte encontro diferenças que só são evidentes porque agora estou a viver noutra cidade, é a tal máxima do só depois de conheceres o mau sabes valorizar o bom. No Porto as pessoas que se cruzam connosco na rua olham para nós, falam connosco por tudo e por nada, sorriem, a Lagartinha, com o seu espírito em fase tábua rasa, gosta de abordar toda e qualquer pessoa por todo e qualquer motivo o que na capital já me deu direito a alguns olhares de lado e caras 36 do género "controla essa criança tão expansiva". Já no Porto havia sempre interacção e a criança era sempre correspondida e elogiada, o que me deixa babada e bem mais satisfeita com a natureza humana!
As pessoas são genuinamente calorosas, hospitaleiras e transparentes. Se tiverem que dizer uma cara£#$%& dizem-na e pronto! Gritam e soltam gargalhadas. Notei que apesar da crise, que nos afecta a todos, por lá as pessoas não têm um ar tão deprimido e infeliz como nós na Capital tantas vezes temos...é de facto diferente.
A cidade em si está a renascer, há uma nova vaga de turismo jovem, trazida pelas companhias Low Cost, a cidade está cheia de estrangeiros, novos, velhos, com ar de ricos, com ar de mochileiros, que dão uma animação que não conhecia naquela cidade. Em todas as esquinas brotam Hostels, existem inúmeros edifícios antigos para venda já com projectos de hotelaria aprovados, falta é a guita senão acho que mandava esta vidinha ao ar e lá ia eu montar o meu negócio de sonho e de sempre: o meu Hostel!
A noite também mudou. As tão faladas galerias e a animação na Baixa Portuense estão a trazer as pessoas de volta ao centro, depois de tantos anos a rumarmos à Zona Industrial e aos seus espaços nocturnos, mais individualistas e que a meu ver não promoviam tanto o convívio, agora bebem-se copos, fumam-se cigarros, a conversa flui, as ruas andam cheias de gente, os bares são giros e apetecíveis, os restaurantes ficam abertos até tarde e as pessoas continuam bonitas, há um outro aprumo nesta malta do Norte (e isso eu sempre notei), por lá sair à noite é um evento, as pessoas gostam de se produzir e sabem fazê-lo, vá a maioria sabe, há sempre uma ou outra excepção.
Mas também tenho pontos negativos nesta voyage: a policia anda a multar tudo e todos. Um belo dia ao sair do hotel pimba tinha o carro bloqueado, o meu e mais 1000 que por ali estavam estacionados, toca de dar quase 100€ ao Sr. Agente, que revolta! Tentei não dar muita importância, para não permitir que tal incidente pudesse estragar as férias e fui logo beber um tinto para esquecer! A chuva também chateou mas como diz a Lagartinha: as plantas andam a pedir chuva às nuvens mamã, a chuva faz falta, pinga chuva, pinga chuva, pinga naquela plantinha, pinga chuva.
Falta mencionar que comi a minha Francesinha Carago, e que bem que me soube!!
Acho que se pudesse, se existissem as condições para tal, voltava para o Porto. Gosto da cidade, da sua gente, do seu calor, da sua noção de amizade e de família, das suas ruas e das minhas memórias ainda tão vivas que encontro e reencontro em tantas esquinas em tantos rostos.
That's all folks!!!
A Lagartinha adorou.!
Ao fim de 6 anos fora daquela cidade em que vivo submersa no caos da Capital, ao regressar ao Norte encontro diferenças que só são evidentes porque agora estou a viver noutra cidade, é a tal máxima do só depois de conheceres o mau sabes valorizar o bom. No Porto as pessoas que se cruzam connosco na rua olham para nós, falam connosco por tudo e por nada, sorriem, a Lagartinha, com o seu espírito em fase tábua rasa, gosta de abordar toda e qualquer pessoa por todo e qualquer motivo o que na capital já me deu direito a alguns olhares de lado e caras 36 do género "controla essa criança tão expansiva". Já no Porto havia sempre interacção e a criança era sempre correspondida e elogiada, o que me deixa babada e bem mais satisfeita com a natureza humana!
As pessoas são genuinamente calorosas, hospitaleiras e transparentes. Se tiverem que dizer uma cara£#$%& dizem-na e pronto! Gritam e soltam gargalhadas. Notei que apesar da crise, que nos afecta a todos, por lá as pessoas não têm um ar tão deprimido e infeliz como nós na Capital tantas vezes temos...é de facto diferente.
A cidade em si está a renascer, há uma nova vaga de turismo jovem, trazida pelas companhias Low Cost, a cidade está cheia de estrangeiros, novos, velhos, com ar de ricos, com ar de mochileiros, que dão uma animação que não conhecia naquela cidade. Em todas as esquinas brotam Hostels, existem inúmeros edifícios antigos para venda já com projectos de hotelaria aprovados, falta é a guita senão acho que mandava esta vidinha ao ar e lá ia eu montar o meu negócio de sonho e de sempre: o meu Hostel!
A noite também mudou. As tão faladas galerias e a animação na Baixa Portuense estão a trazer as pessoas de volta ao centro, depois de tantos anos a rumarmos à Zona Industrial e aos seus espaços nocturnos, mais individualistas e que a meu ver não promoviam tanto o convívio, agora bebem-se copos, fumam-se cigarros, a conversa flui, as ruas andam cheias de gente, os bares são giros e apetecíveis, os restaurantes ficam abertos até tarde e as pessoas continuam bonitas, há um outro aprumo nesta malta do Norte (e isso eu sempre notei), por lá sair à noite é um evento, as pessoas gostam de se produzir e sabem fazê-lo, vá a maioria sabe, há sempre uma ou outra excepção.
Mas também tenho pontos negativos nesta voyage: a policia anda a multar tudo e todos. Um belo dia ao sair do hotel pimba tinha o carro bloqueado, o meu e mais 1000 que por ali estavam estacionados, toca de dar quase 100€ ao Sr. Agente, que revolta! Tentei não dar muita importância, para não permitir que tal incidente pudesse estragar as férias e fui logo beber um tinto para esquecer! A chuva também chateou mas como diz a Lagartinha: as plantas andam a pedir chuva às nuvens mamã, a chuva faz falta, pinga chuva, pinga chuva, pinga naquela plantinha, pinga chuva.
Falta mencionar que comi a minha Francesinha Carago, e que bem que me soube!!
Acho que se pudesse, se existissem as condições para tal, voltava para o Porto. Gosto da cidade, da sua gente, do seu calor, da sua noção de amizade e de família, das suas ruas e das minhas memórias ainda tão vivas que encontro e reencontro em tantas esquinas em tantos rostos.
That's all folks!!!
domingo, 22 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
O meu IRS!
Pois que dou por mim a chegar à dolorosa, triste e real conclusão que o meu IRS é mágico, utópico e recheado e imaginação..o meu IRS faz de mim, durante alguns momentos pelo menos, a Piruças no País das Maravilhas digna de um Tim Burton! O meu IRS tem o poder de me alegrar durante estes dias que antecedem a sua chegada, o meu IRS faz-me olhar para as Sandálias que proliferam as montras da capital e pensar "daqui a uns dias vocês vão ver...vão ser minhas " e avanço com um sorriso matreiro de vitória! O meu IRS chega para pagar a inscrição da piolha no infantário novo (bem mais caro por sinal) pagar o seguro do carro, o Visa, comprar um computador novo, marcar a tão desejada lipo não evasiva, ir de escapadela romântica com o meu mais que tudo, comprar um relógio novo e claro fazer aquele Shopping Spree, porque eu mereço e as colecções novas são de babar e babar em frente às montras...
O meu IRS estica, estica e estica...acredito mesmo que após isto tudo ainda vão sobrar uns trocos para reforçar a minha poupança, OMG e sou eu um elemento do sector Bancário Nacional :(
Resumindo, a minha Wake up Call deu-se quando há uns dias, em conversa com as minha coleguihas no local de trabalho, eu partilhava, toda contente, os meus projectos para o Meu IRS e alguém disse a fatídica frase, que me gelou e me chamou à realidade "Ah o teu IRS é como o meu , Estica!!" e ah ah ah a gargalhada foi geral enquanto eu fazia o meu melhor sorriso amarelo e por dentro senti o estômago a dar um nó... Já lá vão uns dias e ainda estou em recuperação!
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